Como cuidar de um resfriado? Confira aqui 7 dicas:
1. Oferecer bastante líquidos e NÃO forçar a alimentação; a criança hidratada fica mais disposta a manter sua rotina e assim que ela melhorar volta a aceitar os alimentos normalmente. Se ficar insistindo com a comida a criança fica com raiva e rejeita o alimento.
2. Hidratar MUITO o nariz; hidratando a mucosa nasal (revestimento interno do nariz) através do uso de soro fisiológico a via respiratória mais eficaz para eliminar as secreções; com isso a tosse também diminui. Todas as mães devem investir muito em ensinar seus bebes a assoar o nariz….. Isso abrevia o tempo dos os quadros infecciosos.
3. O banho deve ser realizado como de rotina mas procurar secar bem os cabelos, a cabeça úmida pode ajudar a perpetuar os sintomas… Favorecendo o aparecimento de cefaléias e congestão nasal.
4. A febre muitas vezes faz parte do quadro clínico, deixando as crianças prostradas; as mães devem medicar sempre que necessário de acordo com a orientação de deus pediatras e nunca mandar as crianças para a escola antes de 24hs sem febre. Isso porque a mesma está com a resistência mais baixa e propensa a pegar outras doenças e ainda podem transmitir para os seus colegas.
5. Evitar os esportes aquáticos sempre que as crianças estiverem com febre, prostradas, tosse, coriza…. A natação, por exemplo piora todos os sintomas da via aérea alta; levando a quadros se rinites purulentas, sinusites, otites entre outras…
6. O uso de remédios caseiros, fitoterápicos (de acordo com a idade) costumam muitas vezes trazer alívio para o bebê. Exemplo: mel, própolis, guaco…. aqueles que as vovós de antigamente faziam…. Se houver necessidade de algo a mais evitar os conselhos das amigas, pois na maioria das vezes o que pode ser bom para um pode ser ruim para o outro.
7. Procurar o próprio pediatra sempre que necessário….. Evitar o pronto socorro se não for caso de urgência médica; sempre é melhor o médico que já conhece a criança examiná-la uma vez que ele será mais ponderado com a conduta médica sem exageros. E assim o bebê não será exposto a um ambiente hostil, principalmente nesta época do ano.
Danielle Kiertsman Harari | Pediatra pelo Instituto da Criança – FMUSP | Especialista em Alergia e Imunologia Pediátrica pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.