Toda criança que recebe estímulos se torna mais esperta e a capacidade de aprendizagem se amplia.
A brincadeira envolve vários aspectos para o desenvolvimento da criança, pois através dela, vai despertando o prazer pela vida, aprende a expressar, seus sentimentos e evoluir nos aspectos motores e intelectuais.
Brincar sozinho é necessário, mas o coletivo amplia mais a capacidade. Criar momentos que envolvam a brincadeira na rotina diária ou semanal com seu filho, é muito importante.
É preciso programar na rotina um horário livre, um horário sem compromissos, pois é nesse momento que criam espaço para as invenções. Se os pais conseguirem se encaixar no “momento livre”, terão muitas oportunidades com os filhos, como conhecê-los melhor. O vínculo afetivo vai se estabelecendo e fortificado cada vez mais..
Um aspecto primordial, é propiciarmos a criatividade. Pode até envolver alguns brinquedos prontos, mas é PRECISO saber que o que vale mesmo é estarem juntos.
Os fantoches podem ser talheres, o avião pode ser de papel, a música pode ser tocada com o corpo e o palco pode ser o sofá.
Brincar com o filho, É COISA SÉRIA!
O filho carregará dentro de si marcas para toda a vida.
As atividades familiares não podem ser anuladas e é essencial que as mesmas ocorram também durante a semana.
Estar em casa com a família, é se conectar a ela. Façamos desse momento algo único para a criança. Mantenha-se presente de corpo e alma, dando o máximo possível de atenção e lembremos que, se ela não desgruda da TV ou Telefone, pode ser que estejamos presentes em corpo, mas ausentes em atenção e conectividade.
Os adultos são responsáveis pelas crianças e é imprescindível que ofereçam segurança para eles. A brincadeira é uma ótima aliada para a afetividade.
A Declaração Universal dos Direitos da Criança (aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1959), no artigo 7°, ao lado do direito da educação, enfatiza o direito do brincar: “Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e as autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito”.
Paula Forster | Pedagoga, Psicomotricista, Consultora em educação, Mãe de plantão e Educadora em constante formação
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