Fomos convidados para o casamento da minha priminha na Itália. Além da honra, muitos medinhos… as crianças vão faltar na escola, meus pacientes, o trabalho do Gui, qual a roupa adequadada, o preço do Euro…
Fomos.
A Manu, a noiva, ao contrário de mim, nunca quis casar… mas como nos contos de fadas, encontrou um príncipe e nada mais justo que então se casassem num castelo…
Desde antes da ida, fomos sendo surpreendidos por detalhes e como eu amo os detalhes! A mochila das crianças com os nominhos bordados e recheada de slimes, massinhas, garrafas de água e marmitinhas para o voo; a caixa inacreditável e personalizada com as iniciais de cada padrinho e madrinha (toalhinhas de lavabo, charutos, guia da Itália, a gravata borboleta do padrinho).
Mas esses mimos são lindos na foto, o que conta mesmo são outros detalhes…
Os ritos de passagem não são apenas importantes itens para celebrar, eles unem, formam a identidade nos colocam em contato com a nossa própria história e deixam marcas. Boas ou ruins.
O castelo é também uma das principais vinícolas da Toscana, o cardápio foi especialmente feito para harmonizar com os famosos Brunellos de Montalcino produzidos no próprio Castello de Banfi.
Tudo isso é mágico, mas os noivos e suas famílias souberem fazer com que cada convidado se sentisse especial. Cada um dos 140 convidados na festa, cada adulto e cada criança. Todos foram e se sentiram prestigiados!
Porque claro minha gente! Atravessar o oceano para participar de um ritual de passagem merece gratidão por parte dos anfitriões não apenas dos convidados! O prestígio é dos dois lados! E assim aparece a minha palavra preferida da vida: reciprocidade!
Levo isso ao extremo! Cada um, terá de mim, o que me der! Se amor, amor ❤
Sabe quando você vai na casa de alguém e se sente um estorvo? Pois quando eu recebo na minha casa, quero que todos se sintam em casa! E eu particularmente gosto que a casa toda seja ocupada! Pode entrar ❤.
Voltando ao casamento, tenho de fato amigos que são família… mas família mesmo, aquela que compartilha os laços sejam os sanguíneos, seja os de convivência, só essas pessoas entendem de forma profunda sua história.
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São esses tios e primos que nos lembram quem somos. Só meus primos sabem a doçura e a rabugice da minha avó… só nós entendemos a magnitude do nascimento dos nossos filhos e o sofrimento que cada partida nos deixa…
Só nós brigamos na intensidade que somos e nos perdoamos na mesma medida… porque os vínculos são genuínos e profundos!
A conexão que nos une percebe-se no olhar de orgulho por cada conquista, porque só a família meus caros, sabe de verdade.
Pena daqueles que tentam em vão se colocar sobre esses valores. O preço é alto e chama-se solidão.
Por nada menos que o incrível! E como somos a família do superlativo que seja lindíssima e felicíssima essa nova família que nasceu.
Créditos da decoração Casa Velha Decor – se existe melhor, desconheço.
Perfeitissimoo “demais seu post prima 🙂