Estamos há mais de um ano em uma crise pandêmica. Não foi a primeira nem a mais mortal. Tivemos a gripe espanhola, peste negra, aids, etc. Todas elas com algumas dezenas de milhões de mortes e todas elas com pouca ou nenhuma terapia.
O que diferencia a atual é o excesso de informações (muitas delas inverdades e muitas outras exageradas) o que leva uma boa parte da população a sofrer de pânico com dificuldade de pensar em outras situações.
Na minha opinião, o maior dos problemas é a falta de atenção por parte dos médicos e dos pacientes e a falta de espaço nos hospitais para tratar outras doenças.
Quando se fala em morte nesta pandemia há de se diferenciar morte por e com covid (por outras patologias e com pcr ou sorologia positivas) porém não há estatística ou pior não interesse na divulgação destes dados.
Ao informar a morte de milhares de pacientes com Sars-cov2, internados, se esquecem de outras milhares de mortes por câncer, infarto, AVC, etc, que, por falta de leitos ou por receio, acontece
todos os dias.
Por fim solicito a quem lê este artigo que continue se cuidado usando epis e evitando aglomerações porém não deixe de se cuidar de outras doenças.
Dr. Hélio Schainberg | Alergologia, Imunologia Clínica, Reumatologia e Clínica Geral | Formado pela PUC CAMPINAS |
Especializado em Boston e Toronto | Corpo clínico dos hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz
Cel. 11 992400338