7 dicas para prevenir ciúmes patológico nos nossos filhos

Nesse post você encontrará 7 dicas para prevenir ciúmes patológico nos nossos filhos.

Nasce uma mãe… Mãe que acolhe, protege, se preocupa…

Cada uma de nós com seus registros de maternidade e, sem dúvida, com perrengues que enfrentamos e aprendemos!

Aqui divido com carinho com vocês estratégias práticas para prevenir a instalação de uma dinâmica patológica de ciúmes.

prevenir ciúmes patológico

Para tanto, vamos compreender a dimensão deste fato.

Ciúmes implica em INSEGURANÇA e BAIXA AUTOESTIMA. Está sempre relacionado com a relação de três (A, B e C). De um jeitinho prático e didático:  A (ciumento) sente que C é uma ameaça e que pode fazer com que ele (A) perca o amor de B.

Desta forma o individuo não sabe estar numa relação além de si e do outro (A-B). Não cabe nenhum C, D, E, entre outros. Existem fases do desenvolvimento que isso é extremamente marcante, porém não pode persistir.

Então, vamos para a compreensão e dicas:

1. Nascimento do bebê

A mãe fica, até os três meses de vida do pequenino, completamente vinculada a ele. Ou seja, é uma relação extremamente diádica (de dois: mãe e filho), de co-dependência;

2. Após o terceiro mês

Após o terceiro mês, solicitem e explicitem para seus parceiros (as) a importância deles entrarem nesta relação e “te sequestrarem” para um café ou passeio qualquer, para que a criança compreenda que há outras pessoas que exercitam também este cuidado;

3. A entrada de outra pessoa no cuidado da criança

A entrada do parceiro(a) no cuidado com a criança, ou avós, ajudantes é essencial, afinal, precisamos dar a oportunidade de outros exercerem este papel e de uma construção de vínculo com o bebê;

4. Não centralize tudo e saiba pedir ajuda

Esta sobrecarga é desnecessária! Vamos viabilizar esta circularização de cuidados e de conexões possíveis de relações;

5. Entrada na escola

A entrada na escola é essencial para viabilizar este exercício do social e circularização das relações. Isso já pode ser viabilizado no próprio condomínio, por exemplo com vizinhos, primos. Criança busca criança! Autorize, viabilize encontros.

6. Falem sobre como se sentem.

As crianças não possuem a habilidade da linguagem muito desenvolvida, ainda mais quando se trata de falar daquilo que está do lado de dentro. Portanto: casa falante, filhos falantes! Falar dos sentimentos possibilita comportamentos adequados! Ou seja, atitude agressiva, de birra, pode ser amenizada quando fazemos uma escuta das crianças de como se sentem e de seus medos.

7. Garanta tempo individual com seu filho, de qualidade!

Sou adepta ao pouco, porém suficiente! Fazer por inteiro é mil vezes melhor do que ter muito e estar pouco com o outro.

Que sejamos atentas para prevenir o ciúmes patológico , fortes para lidar e sábias para agir! Um beijo carinhoso.

 

Juliana Buchatsky Kruglensky | Psicóloga Clínica Especialista em atendimento Infantil, jovens e orientação à pais.

Rua capote Valente 432, conj 123. Contato (11) 99530-9034.

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