Saudável. É um termo que todo mundo adora. Afinal de contas, quem é que não gosta de ser (ou estar) saudável? É bom demais ter o coração saudável, o joelho saudável, os cabelos saudáveis, a mente saudável. Mas pouca gente (pouca mesmo) pensa em ter o bolso saudável.
Ser saudável dá muito trabalho, pois depende de hábitos cotidianos, repetitivos e de longo prazo. Ademais, sempre dependem de algumas renúncias. Mas é aí que reside a maior dificuldade: querer renunciar no presente em nome de alguma conquista futura. Seja em benefício das coronárias ou do bolso.
Não há fórmula mágica para se manter as finanças nos trilhos, mas uma coisa é certa: as renúncias são parte integrante da equação.
Para ajudar nesse seu processo separei 7 dicas que podem facilitar um pouco essa tarefa de tornar seu bolso um pouquinho saudável.
1. Saiba o quanto ganha.
Parece trivial, mas não é. Lá no fundo temos uma vaga ideia de quanto ganhamos. Seja qual for sua ocupação – autônoma, profissional liberal ou assalariada – descubra o quanto entra na sua conta todos os meses já descontados impostos e outros abatimentos.
2. Saiba o quanto gasta.
A parte mais desafiadora e assustadora do processo. Muita gente desiste aqui. Encarar a realidade das despesas, dos exageros e dos gastos escondidos é aterrorizador. Você descobrirá que gasta pelo menos uma vez e meia a mais do que pensava. Faça isso por alguns meses. Dessa forma saberá com mais precisão para onde anda indo passear seu suado dinheirinho todos os meses.
3. Defina metas.
Sem saber para onde quer ir, qualquer lugar irá te servir. Quer economizar? Então defina quanto, em quanto tempo e para quê. Exemplo: quero economizar R$ 5 mil para fazer uma viagem nas próximas férias de inverno. Outro exemplo: quero diminuir 15% dos gastos da casa no próximo ano, para fazer a reforma da minha cozinha até o final do ano que vem. Seja especifica sempre.
4. Chame a família para uma conversa.
Não dá para agir sozinha se os resultados dependem de mais gente. É preciso que todos estejam engajados nos mesmos objetivos. Ser explícita no que se quer, facilita o diálogo com a família e permite que todos remem na mesma direção. Você não vai conseguir viajar no próximo inverno se para seu marido a prioridade será trocar o carro. Sentem todos, compartilhem os objetivos de todos, e definam juntos as prioridades da família.
5. Trace um plano de ação.
Sabendo quais são seus objetivos, resta saber como você fará para coloca-los em prática. Aqui entra o tão famoso orçamento. Saiba de onde tirar os excessos, renegocie todos os serviços da casa (TV a cabo, celular, mensalidades escolares…) saiba como ganhar descontos e promoções com fornecedores sem medo de ser feliz. Pois no final você será mesmo! E não deixe de dar atenção aos pequenos gastos desnecessários. São eles que arruínam planos financeiros.
6. Reserve um tempo para diversão.
Se ilude quem pensa que deixar de se fazer o que gosta ou aquelas coisas que dão prazer, precisam ser banidas da vida quanto estamos reorganizando as finanças. No seu orçamento é preciso reservar uma quantia para se divertir. É melhor você abrir mão dos 400 canais da TV por assinatura – já que você só usa 10 mesmo! – e usar parte dessa economia para ir jantar com a família no fim do mês. Curtir pequenos prazeres ajuda a você manter o foco. Sem deixar de lado coisas que fazem bem a você e a sua família as renúncias ficarão mais fáceis. Afinal, se divertir faz bem para saúde (inclusive a financeira).
7. Celebre as pequenas conquistas.
Economizou R$ 30 no pacote de TV a cabo? Celebre. Saiu do cheque especial? Celebre. Diminuiu 10% da fatura do cartão de crédito? Celebre, celebre, celebre. Sabendo curtir as pequenas vitórias você se colocará em um círculo de entusiasmo que certamente te ajudará em todo o trajeto.
Ana Claudia Silva Leoni | Superintendência de Educação
Tel.: +55 (11) 3471-4243