Hoje gostaria de fazer um alerta sobre a automedicação. Medicamentos são importantes para controlar doenças crônicas, reduzir os riscos de complicações e melhorar a saúde.
Mas quando ingeridos em excesso, por tempo prolongado e sem orientação médica, podem ser mais prejudiciais do que benéficos. O anti-inflamatório é um exemplo de medicamento usado mais do que o necessário pelas pessoas.
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) representam um grupo com ações analgésica (alívio da dor), antipirética (diminui a febre), inibidora da agregação de plaquetas, além da ação anti-inflamatória. São exemplos: ibuprofeno, diclofenaco, entre outros. Não fazem parte deste grupo os medicamentos com componente esteroide ou costicosteroide, como prednisolona, dexametasona, hidrocortisona, entre outros.
Os AINEs precisam de uma atenção especial, porque diminuem a produção de prostaglandinas, que são substâncias naturais em nosso organismo envolvidas no processo da dor, inflamação, febre, proteção do estômago, controle de pressão arterial, entre outros. A diminuição de prostaglandinas interfere na ocorrência de gastrites, úlceras, problemas nos rins, fígado e coração, aumento da pressão arterial e podem ainda levar a insuficiência renal!
Por isso é tão importante evitar a automedicação. Consulte sempre um médico ortopedista para entender a causa de sua dor e ele irá orientar corretamente qual o medicamento, tempo de uso e posologia corretos para cada paciente.
Prof. Dr. Miguel Akkari | Chefe da Ortopedia e Traumatologia Pediátrica Santa Casa/SP. Professor da Faculdade de Medicina Santa Casa/SP. CRM/SP 73801
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