O problema das telas para as crianças é que do “outro lado” há uma tela. Fria, sem sentimentos que responde o que quer, da forma que quer. Sem expressão, sem olho a olho, sem envolvimento.
Uma tela que não “ensina” sobre sentimentos, não ensina respeito, nem limites. Já pararam para pensar sobre isso?
Estamos criando crianças que entendem o mundo virtual mas não sabem do mundo real – não sabem de si, não se conhecem. Também não conseguem conectar o que sentem e nem conseguem entender e falar de sentimentos.
Quanto menor a criança, menos contato ela deve ter com as telas. A exploração do ambiente, subir, pular, interagir, esconder-se, criar, sorrir, responder e corresponder, tudo isso faz parte do processo de desenvolvimento da criança. Sem contato com o universo real, a criança não irá se constituir adequadamente.
A criança que vive conectada ao tablet, celular ou computador está sujeita a desencadear vários problemas, como por exemplo:
- Sedentarismo e falta da prática de exercícios;
- Riscos de exposição à sexualidade, nudez e abuso virtual
- Transtornos do sono
- Problemas de visão
- Dificuldade de concentração
- Problemas auditivos e perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR)
- Ansiedade e depressão
E lembrem-se que as telas não podem ser o único canal de percepção do mundo externo, mas quando utilizadas de forma adequada, podem sim, ser aliadas do desenvolvimento cerebral.
Agora que já sabe o problema das telas para as crianças, cuide para que elas não fiquem muito tempo “plugadas”.
Roberta Ocaña | Psicóloga Materna Infanto Juvenil | Pós Graduada em Psicologia da Infância| Especialista em Ludoterapia|
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